O pior está por vir: El Niño

 


Os cientistas alertam que o El Niño em sua fase ativa em dezembro agravará os extremos climáticos no Brasil. Preveem a intensificação da seca na Amazônia, aumento do calor no Centro-Oeste e Sudeste, além de chuvas intensas no Sul. A situação é preocupante no Nordeste, onde a estiagem severa é esperada no início de 2024. O evento "Crise climática e desastres como consequência do El Niño 2023-2024" destaca a gravidade da situação, com especialistas enfatizando a necessidade de preparação governamental. O ano de 2023 está se tornando o mais extremo climaticamente no Brasil, atribuído à combinação do El Niño e mudanças climáticas. O aquecimento anômalo do Atlântico Norte também influencia as condições climáticas. A intensificação do El Niño é notável, com o Pacífico tropical atingindo 1,8°C acima da média. A seca já afeta a Amazônia, com rios secando. A coordenadora de desastres naturais da Rede Clima alerta para a deterioração da situação, especialmente no solo ressecado do Norte e no semiárido do Nordeste. O climatologista Carlos Nobre destaca a degradação da floresta amazônica e prevê um aumento significativo na mortalidade de árvores. Ele também adverte sobre a necessidade de retomar programas governamentais para evitar graves problemas sociais, destacando a paralisação de medidas de mitigação desde 2013. O número crescente de ondas de calor em 2023 é um indicador adicional da gravidade da situação.

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